quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Vídeo rapidinho...

2º da série.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Milícias da Jovem pelo Recife.

Torcedores do braço armado da Torcida jovem aguardam torcedores rivais do Clube Náutico Capibaribe para mais uma emboscada na Ponte Prefeito Lima de Castro (Ponte do Sport). Várias milícias armadas foram notadas na Cidade no dia de hoje. 12/10/2007 - Brasil/Recife (Photo AP/ Marberto Andreylheira)




Torcedores do braço armado-mirim da Torcida Jovem comemoram seu engajamento na milícia após árduo treinamento no Campo do Coque. Vários ataques feitos aos civis e torcedores rivais foram reportados essa semana segundo a SDS-PE. 12/10/2007 - Brasil/Recife (Photo AP/ Marberto Andreylheira)

Instrutores do braço armado da Torcida Jovem se caracterizam com banho de lama e ornamentos étnicos-culturais antes de promovorem ataques na Região Metropolitana do Recife. Autoridades locais temem mais ataques na próxima semana. 12/10/2007 - Brasil/Recife (Photo AP/ Marberto Andreylheira)

Chefe do braço armado e fundador da Torcida Jovem fuma um cigarro de maconha ao lado de jovens para comemorar o final do treinamento da milícia-mirim, que ficará responsável por ataques e furtos no centro da cidade. A SDS-PE promete aumentar o contigente de policiais na região. 12/10/2007 - Brasil/Recife (Photo AP/ Marberto Andreylheira)

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Demorou, mas saiu.


Bom, depois de algum tempo, pois ando sem tempo, vim atualizar o blog. E atualizo com um vídeo feito nas pressas no escritório onde trabalho e terminado em casa, no meu estúdio (hehehe). Sei que não é uma maravilha de edição, mas foi feita com o coração.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Esbórnia Etílica



Dando uma pausa na série onde conto como eu e a Mulher-Maravilha nos conhecemos, comentarei como foi o nosso final de semana.
Final de semana começa realmente na quinta. Na realidade, o nosso começou na quarta, vendo o primeiro tempo do jogo do Náutico numa birosca de frente à sua faculdade. Ingerimos algumas cervejas e algumas doses de 51, pois na barraca não tinha a tradicional Pitú, só Gold, que é mais cara. Após o término da primeira etapa rumamos para a sua residência para começar os preparos do seu Artigo Científico. Fizemos algumas buscas na Internet, mas sem muito sucesso.

Na quinta, nada de álcool. :( Passamos a noite toda preparando o seu Artigo, digitando, editando, etc.

Agora sim, o final de semana começara. Sexta-Feira. Nada como uma bela andada no Shopping à procura de uma cozinha, a nossa futura cozinha. Mulher-Maravilha é muito prendada na cozinha, uma dádiva divina. Não encontramos o que procurávamos nem na Tok Stok nem na Exclusive, deixamos para outro momento. Nikon já me ligava para saber qual seria a boa da noite, mas ainda ia buscar Jica, acertamos tudo e ficamos esperando sua carona lá no espetinho, na entrada do Shopping. 4 Geladinhas depois, ele chega, trazendo sua amada e a vodka nossa de cada dia.

Sr. Rede entra em contato e se junta ao grupo. Rumamos para o Edbar (Antigo reduto do clube do bolinha). Entornamos a vodka rapidinho e a cachaça do Edinho, que deixou a mesma de vacilo.

Mas ainda tive que trabalhar no Sábado. Acordamos cedo, às 7:30 da manhã. Tinha que rotear um modem na empresa de um amigo, o Mamute. Fomos até a empresa, que por sinal era longe pacas. Mas o pior não era isso, e sim a saudade da Maravilha. O peito apertava. Levamos algum tempo para finalizar as manutenções. Eu já estava nervoso, pois estava morrendo de saudades, e ainda teria que enfrentar o percurso de volta. Mamute me deu uma carona até a casa da MM, que já havia utilizado todas as suas habilidades no preparo do almoço. Uma maravilha de refeição.
Mas antes de adentrar em sua residência, sou recepcionado pela Barbie e pelo Homem-Aranha. Fizeram uma festa, aliás, uma farra.

Achei que fosse descansar um pouco, após a refeição. Acabei sendo mordido e quase tendo o nariz quebrado.

Depois de algum tempo, fomos para Olinda, Ouro Preto, para o aniversário de sua prima. Tomamos algumas dezenas de latinhas e fomos dormir. Eu já não aguentava mais, estava muito cansado.

Bom mesmo foi o café da manhã, o resto da latinha de Pitú e umas cervejas. Rumamos para a casa do primo da minha amada, onde havia uma outra confraternização familiar. Nem me lembro o que era, pois já estava turbinado. Tomamos mais um monte de cervejas e voltamos para sua casa, em Piedade.

Ainda levei uma topada.

Saldo do final de semana:

  • 1 mordida, que deixou um hematoma;
  • 1 cabeçada, que quase resulta na quebra da minha venta;
  • 1 bela de uma topada;
  • Ficar 3 vezes bêbado, ao lado da mulher da minha vida.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Santa Semana


Quase um mês após o último texto, voltarei com os mesmos, até voltar tudo ao normal. Retomando aos nossos primeiros encontros, só voltei a ver a Mulher-Maravilha na Semana Santa, em Gravatá.


Na semana que antecedia a Semana Santa, eu e o Sr. Nikon já fazíamos nossa programação para a festividade religiosa. Ele, sem saber se trabalharia e eu continuava a conversar com a MM para que pudéssemos nos encontrar por aquelas bandas. Acabou dando tudo certo, e marcamos de nos encontrar lá. Colocamos combustível no veículo de Nikon, e fomos buscar a sua namorada, que vou chamá-la de Dona Jica. Após apanhá-la zarpamos de Recife tendo como destino, Gravatá. Abastecidos com uma Vodka e um refrigerante de limão chegamos na cidadezinha, que já comportava milhares de turistas devido ao frio e aos shows.

Decidimos não entrar em show nenhum, pois já era tarde, os preços não eram convidativos e as atrações não agradaram a mim e ao Sr. Nikon. Ficamos na rua mesmo, não sei muito bem onde ficava, mas estava legal. Havia uma bandinha tocando alguma coisa há alguns metros de onde estacionamos. Compramos gelo e iniciamos os trabalhos. Conversa vai, conversa vem, comento com a Dona Jica que tenho uma amiga que jogava Hóquei, já que a Jica também jogara. Para minha surpresa, Jica conhecia a Mulher-Maravilha. Como não coloco crédito no meu celular há alguns anos, solicitei o celular do Nikon para ligar para a MM. Havíamos combinado que, quando eu chegasse, ligaria. Mulher-Maravilha ainda estava no show, mas comentei que havia chegado e que tínhamos um amigo em comum. Passei o fone e as duas se falaram.

Algumas doses depois, fui encontrar-me com a Mulher-Maravilha, que vinha acompanha de duas bichas: Bicha-Muda e outra que não sei o pseudônimo. Reencontro e apresentações feitos recomeçamos os trabalhos etílicos. Dessa vez pude apreciar a beleza da MM mais de perto. Tive até a honra de algumas danças, conseqüentemente, e algumas pisadas nos seus pezinhos. Mal sabia o que ainda estava por vir.

Nós quatro ainda conversamos bastante besteira, enquanto tomávamos a vodka. As meninas iam pondo as conversas em dia, eu e Nikon apenas ouvíamos de camarote.

Mas como disse, o melhor ainda estava por vir.

Continuarei a saga na Segunda (09/08/07).

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Extra !! Extra !!

Edição extra do Miolo de Pote, pra quebrar a rotina.


Os dias se passam, as horas também
O teu encanto, teima em ficar
Por ele ficar, todos os dias digo amém
Pois todo amor que tenho, pra ti vou dar

Sentir tua falta me trás uma tristeza
Que só sara quando te respiro
Encontrei em mim uma fraqueza
Mas quando te encontro, suspiro

Essa ânsia me aperta o peito
Só curada ao te ver sorrir
Amarrado assim nesse teu jeito
E nos teus braços, sucumbir

Uma semana parece uma eternidade
Dez anos é tempo demais
Te amarei com a mesma intensidade
Aguardar dez anos, jamais.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Festinha de... crianças


Atualizando novamente o Miolo de Pote, que deveria ser atualizado todos os dias, mas não é. Venho mais uma vez contar-lhes sobre os meus encontros e desencontros com a Mulher Maravilha.

Essa seria a segunda chance de vê-la, de observá-la de mais perto e sem toda aquela euforia carnavalesca do Baile. Nessa época, eu ainda estava hospedado na casa do Sr. Nikon. Tal sujeito fora meu amigo na adolescência, comparsa de várias farras, amigo de sala e de bagunça no Maria Tereza (colégio no qual estudei (?) minha vida toda). Passei pouco mais de um mês na casa do Sr. Nikon. Sua mãe foi passear um mês na Europa, deixando assim a seu apê livre para nós. Fui de mala e cuia, levando roupas para o expediente, o gabinete do meu computador, perfumes, etc. Nessa altura do campeonato, eu já conversava com uma freqüência bastante agradável com a Mulher Maravilha, e combinamos de nos encontrar na festinha de 2 aninhos (será?) da linda filha da Dona Gramática. Uma festa muito aconchegante numa casa de recepção em Setúbal. Uma ornamentação bastante interessante, com abelhinhas, colméias, favos de mel, tudo bem amarelo. Valendo salientar, que, apesar de ser uma festa de criança, havia uma quantidade bem agradável de uísque e cerveja, para os bebuns de plantão.

Sentamos numa mesa bem privilegiada, próximo à cozinha, de onde os quitutes saiam bem quentinhos e os drinks. Mulher Maravilha ainda não havia chegado, então, restava-me conversar Miolo de Pote com o Sr. PS2, Sr. Rede (anfitrião), Sra. Dorme-Dorme e sua irmã.

Apesar de já meio relaxado por causa do “on the rocks”, a expectativa era grande. A perna já não parava de balançar. Tentava soltar piadinhas para aliviar a tensão, mas nada com muito efeito. Não demorou muito para que eu pudesse vê-la. E isso foi como uma dose cavalar de Lexotan, pois fiquei calminho, calminho. Mas a Maravilha de Mulher não viera sozinha e trouxera seu lindo casal de gêmeos bivitelinos, chamarei-os de: Homem-Aranha e Barbie. Ambos (é claro) com 4 aninhos de idade e cheios de energia para gastar naquela belezura de festa.

Cumprimentei minha Musa Inspiradora, que se aconchegou numa mesa por trás da minha, onde estavam seus colegas de trabalho e foi logo solicitando uma cervejinha. E eu, no meu uísque, tendo as unhas de tira-gosto, com dor no pescoço de tanto olhar pra trás pra poder puxar um assunto -dar uma bela apreciada- com a Mulher Maravilha. Durante essas rápidas horas de torcicolo e drinks, seus lindos bebês iam e vinham de encontro à mãe, para fazer um pit-stop ou pedir autorização para fazer alguma traquinagem. Nessa altura do campeonato, Barbie e Homem-Aranha já estavam descalços, suados e ainda bastante eufóricos.

Tal posição me incomodava muito, decidi quebrar minhas barreiras da timidez e convidá-la para minha mesa. Só assim pude apreciá-la de perto, sentir o seu perfume (não o fazia desde o Baile), viajar no seu sorriso, respirar a beleza dos seus cabelos e ouvir a sua voz bem de perto. Os gêmeos, ainda com fôlego, continuavam com os pit-stops, hora pra tomar um refrigerante, ora pra degustar alguma guloseima e repor as energias (de onde vem tanta energia?). Mas enquanto as crianças estavam se saciando na mesa, pude perceber os quão lindos e divertidos eram. Carinhas de anjo, mas um fôlego de leão.

Como era um evento infantil, a festa chegou ao fim. Homem-Aranha e Barbie, com os pés sujos, suados, desgastados, querendo mais. Como o que é bom, dura pouco, calçamos os bebês e fomos aguardar a carona. Ainda tive tempo para congratular o Sport, que acabara de ser campeão estadual desse ano, ironizando a Mulher Maravilha, que é alvirrubra.

Ao vê-la partir, uma saudade danada tomou conta de mim, uma saudade daquela tarde maravilhosa, na qual tive sua companhia e dos seus lindos filhos, que recordo como se fosse hoje.

Em breve, voltarei com a Semana Santa.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Queimando a língua


Ainda esqueci de mencionar no texto anterior, que demos uma parada em frente ao Hospital da Restauração para fazermos uma boquinha básica, pois no Baile, havia muita gente na fila para a compra dos petiscos. Muitas pessoas pensam que as refeições servidas naquele ambiente são ruins, muito pelo contrário, são pratos deliciosos, bem servidos e o melhor de tudo: baratíssimos; melhor custo x benefício da madrugada. Éramos 4, Sr. Rede, Dona Gramática e Sr. PS2 pediram um prato de macaxeira com charque. Como não estava afim de comer macaxeira, solicitei ao atendente um prato de cuscuz com guisado de boi, prato bastante apreciado por mim. Além da refeição, solicitei também um copo de café e um pão francesinho, já o trio ficou com uma Coca gelada. Acabei queimando minha língua com o café, que ainda estava fervendo. Mas a queimadura não me afetou muito, pois a boca ainda estava anestesiada com o beijo da Mulher Maravilha. Evidentemente raspamos todos os pratos e pegamos nosso caminho de volta.

Iniciados os festejos à Momo, entreguei-me à Folia. Pulei bastante os dias que brinquei. Há tempos não pegava uma gripe, acabei ficando gripado no Sábado de Zé Pereira e no Domingo de Carnaval. Santa Cana atendeu minhas orações e me ajudou bastante, me deixando meio curado para brincar os dois últimos dias. Não me fiz de rogado e caí na folia novamente.

Encerrados os festejos ao Obeso, voltei à vida de solteiro, vida que permaneceria, em meus “achismos” por um bom tempo (acabei Queimando a Língua).

Estabeleci um contato muito legal e descontraído com Mulher Maravilha através do Msn (Nerds?). Trocamos também algumas mensagens por celular, mas houveram alguns desencontros. Um deles foi num show de forró aqui em Recife. Não sou freqüentador assíduo de tais eventos, mas no momento eu estava andando com uns amigos que curtiam, aproveitei a empolgação (consumo de álcool em demasia ??) e também participei do show. Arrisquei algumas danças, mas sem muito êxito. Acabei entregando-me ao álcool e retornando para casa pouco depois da principal atração subir ao palco.

Pouco antes de começar a pisar nos pés da minha parceira de dança, Mulher Maravilha me liga, e informa que não viria mais ao show. Desligando o telefone e me ligando segundos depois, ela me diz que quase colidira com um veículo na altura do Laçador. ( Mulher no volante, perigo constante? ;) )

Eu e minha querida Mulher Maravilha ainda nos encontramos várias vezes após outros desencontros, que também foram grandes. Relatarei um por um, desde que a memória ajude, claro. J

Amanhã voltarei com mais.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Dilatando as pupilas

Dando continuidade aos textos do Miolo de Pote, e dos bons acontecimentos que Papai do Céu me reservou esse ano.

Serão fatos bem verídicos, mas darei nomes fictícios aos personagens aqui citados, para não deixá-los muito expostos, como deixei meus familiares no texto anterior.

Estávamos tomando algumas bicadas lá em casa. Eu, Sr. Rede e Sr. PS2, e começamos a trocar idéias sobre o Carnaval 2007, tentávamos planejar algo quando Sr. Rede anunciou uma festa 0800 (de graça) num grande clube, na quinta-feira, antes do início oficial das comemorações carnavalescas no Recife. Na bucha, combinamos irmos ao baile. Passamos a semana toda combinando como iríamos, como seria a distribuição das camisas, quais bebidas seriam oferecidas gratuitamente na festividade e o horário de chegada, pois o baile seria na quinta, e sexta ainda se trabalha por aqui.

Um dia antes do começo da folia, nos chega a notícia que não haveriam bebidas “free” e que deveríamos pagar por uma camisa-convite. Isso foi um balde de água gelada na minha cabeça e na do Sr. PS2, pois não estávamos tão bem no quesito financeiro, e além do mais, ainda haveriam mais alguns dias em festejo à Momo. Mas isso não nos desanimou, Sr. Rede nos convenceu e disse que iríamos gostar. E nós, como bons foliões, acreditamos cegamente nos argumentos do Sr. Rede.

Chegado o tão esperado dia, combinamos que, Sr. Rede e Dona Gramática passariam lá em casa para nos dar uma carona, e afirmaram que chegariam por volta das 21:00 horas. Eu e o Sr. PS2, já bastante empolgados com uma buzina importada que faz bastante barulho e é bem geladinha, já estávamos prontos às 20:30, esperando o casal. Já passava das 21:40 e nada do casal Rede Gramática chegar, a tal buzina causara-me uma coriza muito irritante e já estava ficando tarde, pois ainda pretendia trabalhar no dia seguinte. Combinamos de fumar um cigarro, e se, caso o casal Rede Gramática não desse as caras, tomaríamos um rumo diferente, e iríamos para o Bode. Agradeço esse cigarro todos os dias da minha vida, pois não o terminamos por completo e o casal já dava as caras no início da minha rua, para alegria geral da nação.

Seguimos para a Zona Norte da cidade, em direção ao Clube, mas ainda fizemos um “pit-stop” de 20 minutos para comprarmos outra camisa-convite para o baile. Eu já xingava tudo e todos, mais gastos e mais tempo perdido, e já preocupado com a volta e o despertar no outro dia. Chegamos no Clube, vestimos os “convites” e já fomos nos abastecer. Acabamos encontrando um ambulante que nos tinha vendido algumas “novas” em outra festividade, só que na semana anterior. Ingerimos rapidamente a iguaria gelada e adentramos na fila (porra). Sr. Rede, percebendo minha irritação, tenta me consolar mostrando um litro do João Andante Vermelho, que permanecia na bolsa de sua namorada, Dona Gramática.

Entramos no baile, que estava bem cheio por sinal, muito animado, colorido, quente e sendo balançado por Almir Rouche. Subimos até o camarote onde os colegas de trabalho do Sr. Rede estavam e começamos os trabalhos, já meio tarde, mas começamos. Todos eufóricos, dançando, se abanando, tentando conversar, o litro secando e Alceu cantando. Até então, uma perfeição de baile. Que nada! O melhor ainda estava por vir. Falarei rapidamente de uma tal de “Roda-Roda” (sei o nome certo, mas não falarei). Resumirei em apenas 5 palavras: QUE MULHER CHATA DA PORRA.

Litro seco, quase 2 horas da manhã, Alceu ainda no palco animando a massa de foliões que se empurravam lá no salão; quando olho pra minha direita e a vejo. Uma foliã. Com estatura menor que a minha, suada, cabelos presos, dançando e se divertindo. Cumprimentei tal beldade e mais uma vez agradeci à Deus o maldito cigarro que tivemos que acender para esperar o Sr. Rede.

Nesse texto, a chamarei de Mulher Maravilha. Mas Mulher Maravilha não ficou muito tempo no camarote, descendo rapidamente e me fazendo um convite para acompanhá-la, não pensei meia vez, fui seguindo Mulher Maravilha até o salão, onde tomamos mais algumas cervejas, não tão geladas como deveriam, mas quem se importava com isso? Dançamos alguns frevos, cirandas, mas Mulher Maravilha tinha que ir embora, pois viera de carona com alguns amigos. Mas até então, Ela esquivava-se de todos os meus “ataques”, com sensualidade. Deixando-me assim mais inquieto, pois já estava bastante inquieto com a troca de olhares lá no camarote. Lamentavelmente, chegara a hora de Mulher Maravilha pegar sua carona. Mas fui no seu rastro, na sua cola, seguindo Mulher Maravilha até que...(um pause). Realmente foi um pause, pois agora, escrevendo esse texto, sinto cada minuto daquele primeiro contato que tive, da Mulher que realmente é e será uma Maravilha.

Essa foi a melhor coisa que me aconteceu esse ano, está acontecendo. Esse texto conta como nos conhecemos, evidentemente virão mais, e como ela conquistou o meu coração. <3

terça-feira, 29 de maio de 2007

Nascimento


Sempre gostei de escrever. Hoje decidi criar esse Blog para poder escrever as mais diversas besteiras (?) que habitam minha cabeça. Não posso determinar se postarei todos os dias, o que postarei, em que momento postarei e como postarei. Poderei postar momentos que passei, que estou passando, situações corriqueiras do dia-a-dia, achismos, coisas de nerd, pensamentos, fatos, Miolo de Pote, aquela conversa véia besta que ocorreu na frente de casa, enfim, há muito do que falar.

E por falar em "Nascimento", nada como relembrar o nascimento da minha sobrinha, Ana Clara.

Nascida há uns 6 meses, precisamente no dia 23 de Novembro. Fomos todos visitá-la na maternidade, nem lembro onde ficava, mas ficava numa paralela com a Abdias de Carvalho (Avenida onde fica a sede do Glorioso Sport Clube do Recife). E como de praxe fomos à procura de alguma birosca para o primeiro evento comemorativo. Andamos algumas quadras, eu, Tia Lau, Wallace (companheiro da Tia Lau há vários anos), Beto (Filho da Tia Lau com o seu finado esposo, Tio Roberto) e Chico (Francisco), pai de Ana Clara. Não demorou muito até avistarmos algumas biroscas numa sombria avenida perto da maternidade, sentamos na única barraca que não ficava numa encruzilhada. Já sentamos solicitando ao velho e cansado dono do bar, duas cervejas bem geladas. Haviam várias cervejas: redonda, boa, nova, nº 1; acabamos ficando com a redonda, pois estava mais gelada.

Ao nos servir, o ancião nos questiona sobre o sexo da criança. Isso nos deixou abismados, pois até então não tínhamos falado nada sobre o nascimento de Ana Clara. Respondemos educadamente e juntos, concluímos que tal boteco já fora palco de outros eventos comemorativos decorrentes de nascimentos.

Conversamos muita besteira, como é de praxe da família, demos várias gaitadas escandalosas, -que até os espírito da sombria avenida acordaram-, mas o que chamou mais a atenção na conversa-comemorativa-informal no bar, foram os comentários da semelhança de Ana Clara comigo, coisa que o pai não queria engolir (realmente parecia). Mas como poucas pessoas da família trabalham pra sustentar a mesma, tivemos que voltar para a maternidade e nos despedir de Ana Clara.

De vez em quando, me pego pensando se tal comemoração devesse ter acontecido naquele bar, naquela região. Hoje em dia, com 6 meses, Ana Clara não dorme cedo, costuma dormir depois das 22, já nos acompanhou num chorinho numa churrascaria bem movimentada no bairro de Boa Viagem, acordando às 10:30 no dia seguinte. Além de nos acompanhar em nossas reuniões nos finais de semana lá em casa, quando nos juntamos para tomar algumas (muitas) cervejas, cachaças, petiscos e boa música. Outra coisa que nos atrai a atenção, é o fata dela já querer andar, sem mesmo conseguir engatinhar, talvez eu possa ser leigo no assunto, mas não segue a ordem natural das coisas, pelo menos em minha (vaga?) cabeça.

Aproveitando esse primeiro texto, que fala do Nascimento do Miolo de Pote e da minha sobrinha, aproveitarei a oportunidade de anunciar outros Nascimentos em minha vida.

De certa forma, quando Ana Clara veio ao mundo, e como venho acompanhando seu crescimento, percebi também o desaflorar de um sentimento paterno em mim. Talvez "paterno" não seja a palavra com melhor colocação no texto, pois em minha (vaga?) cabeça, a paternidade anda junto com vários outros sentimentos.

Mas, o mais incrível dessa série de bons acontecimentos em minha vida, aconteceu após exatos 2 meses e meio o nascimento de Ana Clara.

Como estou sofrendo uma pressão danada para terminar de escrever esse texto, relatarei o resto dos bons acontecimentos, que não são pequenos, amanhã, ou depois.


 
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