sexta-feira, 8 de junho de 2007

Extra !! Extra !!

Edição extra do Miolo de Pote, pra quebrar a rotina.


Os dias se passam, as horas também
O teu encanto, teima em ficar
Por ele ficar, todos os dias digo amém
Pois todo amor que tenho, pra ti vou dar

Sentir tua falta me trás uma tristeza
Que só sara quando te respiro
Encontrei em mim uma fraqueza
Mas quando te encontro, suspiro

Essa ânsia me aperta o peito
Só curada ao te ver sorrir
Amarrado assim nesse teu jeito
E nos teus braços, sucumbir

Uma semana parece uma eternidade
Dez anos é tempo demais
Te amarei com a mesma intensidade
Aguardar dez anos, jamais.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Festinha de... crianças


Atualizando novamente o Miolo de Pote, que deveria ser atualizado todos os dias, mas não é. Venho mais uma vez contar-lhes sobre os meus encontros e desencontros com a Mulher Maravilha.

Essa seria a segunda chance de vê-la, de observá-la de mais perto e sem toda aquela euforia carnavalesca do Baile. Nessa época, eu ainda estava hospedado na casa do Sr. Nikon. Tal sujeito fora meu amigo na adolescência, comparsa de várias farras, amigo de sala e de bagunça no Maria Tereza (colégio no qual estudei (?) minha vida toda). Passei pouco mais de um mês na casa do Sr. Nikon. Sua mãe foi passear um mês na Europa, deixando assim a seu apê livre para nós. Fui de mala e cuia, levando roupas para o expediente, o gabinete do meu computador, perfumes, etc. Nessa altura do campeonato, eu já conversava com uma freqüência bastante agradável com a Mulher Maravilha, e combinamos de nos encontrar na festinha de 2 aninhos (será?) da linda filha da Dona Gramática. Uma festa muito aconchegante numa casa de recepção em Setúbal. Uma ornamentação bastante interessante, com abelhinhas, colméias, favos de mel, tudo bem amarelo. Valendo salientar, que, apesar de ser uma festa de criança, havia uma quantidade bem agradável de uísque e cerveja, para os bebuns de plantão.

Sentamos numa mesa bem privilegiada, próximo à cozinha, de onde os quitutes saiam bem quentinhos e os drinks. Mulher Maravilha ainda não havia chegado, então, restava-me conversar Miolo de Pote com o Sr. PS2, Sr. Rede (anfitrião), Sra. Dorme-Dorme e sua irmã.

Apesar de já meio relaxado por causa do “on the rocks”, a expectativa era grande. A perna já não parava de balançar. Tentava soltar piadinhas para aliviar a tensão, mas nada com muito efeito. Não demorou muito para que eu pudesse vê-la. E isso foi como uma dose cavalar de Lexotan, pois fiquei calminho, calminho. Mas a Maravilha de Mulher não viera sozinha e trouxera seu lindo casal de gêmeos bivitelinos, chamarei-os de: Homem-Aranha e Barbie. Ambos (é claro) com 4 aninhos de idade e cheios de energia para gastar naquela belezura de festa.

Cumprimentei minha Musa Inspiradora, que se aconchegou numa mesa por trás da minha, onde estavam seus colegas de trabalho e foi logo solicitando uma cervejinha. E eu, no meu uísque, tendo as unhas de tira-gosto, com dor no pescoço de tanto olhar pra trás pra poder puxar um assunto -dar uma bela apreciada- com a Mulher Maravilha. Durante essas rápidas horas de torcicolo e drinks, seus lindos bebês iam e vinham de encontro à mãe, para fazer um pit-stop ou pedir autorização para fazer alguma traquinagem. Nessa altura do campeonato, Barbie e Homem-Aranha já estavam descalços, suados e ainda bastante eufóricos.

Tal posição me incomodava muito, decidi quebrar minhas barreiras da timidez e convidá-la para minha mesa. Só assim pude apreciá-la de perto, sentir o seu perfume (não o fazia desde o Baile), viajar no seu sorriso, respirar a beleza dos seus cabelos e ouvir a sua voz bem de perto. Os gêmeos, ainda com fôlego, continuavam com os pit-stops, hora pra tomar um refrigerante, ora pra degustar alguma guloseima e repor as energias (de onde vem tanta energia?). Mas enquanto as crianças estavam se saciando na mesa, pude perceber os quão lindos e divertidos eram. Carinhas de anjo, mas um fôlego de leão.

Como era um evento infantil, a festa chegou ao fim. Homem-Aranha e Barbie, com os pés sujos, suados, desgastados, querendo mais. Como o que é bom, dura pouco, calçamos os bebês e fomos aguardar a carona. Ainda tive tempo para congratular o Sport, que acabara de ser campeão estadual desse ano, ironizando a Mulher Maravilha, que é alvirrubra.

Ao vê-la partir, uma saudade danada tomou conta de mim, uma saudade daquela tarde maravilhosa, na qual tive sua companhia e dos seus lindos filhos, que recordo como se fosse hoje.

Em breve, voltarei com a Semana Santa.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Queimando a língua


Ainda esqueci de mencionar no texto anterior, que demos uma parada em frente ao Hospital da Restauração para fazermos uma boquinha básica, pois no Baile, havia muita gente na fila para a compra dos petiscos. Muitas pessoas pensam que as refeições servidas naquele ambiente são ruins, muito pelo contrário, são pratos deliciosos, bem servidos e o melhor de tudo: baratíssimos; melhor custo x benefício da madrugada. Éramos 4, Sr. Rede, Dona Gramática e Sr. PS2 pediram um prato de macaxeira com charque. Como não estava afim de comer macaxeira, solicitei ao atendente um prato de cuscuz com guisado de boi, prato bastante apreciado por mim. Além da refeição, solicitei também um copo de café e um pão francesinho, já o trio ficou com uma Coca gelada. Acabei queimando minha língua com o café, que ainda estava fervendo. Mas a queimadura não me afetou muito, pois a boca ainda estava anestesiada com o beijo da Mulher Maravilha. Evidentemente raspamos todos os pratos e pegamos nosso caminho de volta.

Iniciados os festejos à Momo, entreguei-me à Folia. Pulei bastante os dias que brinquei. Há tempos não pegava uma gripe, acabei ficando gripado no Sábado de Zé Pereira e no Domingo de Carnaval. Santa Cana atendeu minhas orações e me ajudou bastante, me deixando meio curado para brincar os dois últimos dias. Não me fiz de rogado e caí na folia novamente.

Encerrados os festejos ao Obeso, voltei à vida de solteiro, vida que permaneceria, em meus “achismos” por um bom tempo (acabei Queimando a Língua).

Estabeleci um contato muito legal e descontraído com Mulher Maravilha através do Msn (Nerds?). Trocamos também algumas mensagens por celular, mas houveram alguns desencontros. Um deles foi num show de forró aqui em Recife. Não sou freqüentador assíduo de tais eventos, mas no momento eu estava andando com uns amigos que curtiam, aproveitei a empolgação (consumo de álcool em demasia ??) e também participei do show. Arrisquei algumas danças, mas sem muito êxito. Acabei entregando-me ao álcool e retornando para casa pouco depois da principal atração subir ao palco.

Pouco antes de começar a pisar nos pés da minha parceira de dança, Mulher Maravilha me liga, e informa que não viria mais ao show. Desligando o telefone e me ligando segundos depois, ela me diz que quase colidira com um veículo na altura do Laçador. ( Mulher no volante, perigo constante? ;) )

Eu e minha querida Mulher Maravilha ainda nos encontramos várias vezes após outros desencontros, que também foram grandes. Relatarei um por um, desde que a memória ajude, claro. J

Amanhã voltarei com mais.

 
© 2007 Template feito por Templates para Voc�